Figo-da-Índia
A Figueira-da-Índia foi trazida da América para a Europa na época dos descobrimentos marítimos e desde então foi-se expandindo pelo país, tendo-se adaptado onde as condições climáticas lhe foram favoráveis. Em Portugal, foi no Alentejo e Algarve onde as populações rurais lhe deram maior aproveitamento, nomeadamente através do consumo dos frutos para alimentação humana e animal e a sua utilização como sebes vivas para delimitar propriedades.
A Figueira-da-Índia (Opuntia ficus-indica (L.) Mill), pertencente à família das Cactaceas, é uma planta arbustiva ou arbórea que pode atingir até 5 metros de altura. O sistema radicular é carnudo, superficial, muito ramificado, e desenvolve-se na horizontal podendo espalhar-se lateralmente até 10 a 15 metros da base da planta.
As folhas são cilíndricas, rudimentares e efémeras e desenvolvem-se nas aréolas dos caules que são meristemas rodeados de tufos de pequenas cerdas em forma de arpão (gloquídios) e espinhos finos.
Os caules (cladódios, cladófilos ou filocládios) são carnudos e apresentam características únicas de adaptação a ambientes desérticos, armazenando a água no período das chuvas.
Os cladódios podem ser espinhosos ou inermes e com o envelhecimento da planta, os de base lenhificam e formam uma estrutura idêntica a um tronco.
As flores da Figueira-da-Índia são grandes e vistosas com cores que vão do amarelo-claro ao alaranjado. A floração em Portugal ocorre, normalmente, de março a junho .
O fruto, denominado em Portugal por Figo-da-Índia, figo-de-pita ou tabaibo (ilha da Madeira), e a sua cor é originalmente verde, evoluindo com a maturação, sendo que existem variedades com coloração branco-esverdeada, amarelada, alaranjada ou arroxeada, sendo a polpa de igual coloração.
A polpa é gelatinosa e doce e contém muitas sementes de tegumento duro.
O fruto amadurece cerca de 110 a 120 dias após a floração, e o seu peso final pode variar entre 80 e 200 g.
A cultura intensiva emergiu em Portugal, com a instalação de jovens agricultores, em resposta à crise económica e de emprego após 2008. É nas regiões do interior, de baixa densidade demográfica e com problemas de debilidade económica, que esta cultura, à semelhança de outros recursos silvestres emergentes, pode contribuir de forma significativa e sustentável para o desenvolvimento local das referidas regiões
A Figueira-da-Índia, pela sua grande rusticidade, planta de regiões áridas e semiáridas, tem capacidade para vegetar e produzir em condições muito adversas. Para além disso, existe um elevado interesse nesta cultura, especialmente pela capacidade produtiva e qualitativa, quer de frutos, quer de cladódios, que são utilizados para diversos fins industriais (agroalimentar, cosmética, farmacêutica, aditivos naturais, energia e construção). No Alentejo, estão reunidas as condições ideais para a plantação de figueiras-da-índia, designadamente a boa exposição solar e boa drenagem, condições propícias para a produção de frutos com maior qualidade.
As flores da Figueira-da-Índia são grandes e vistosas com cores que vão do amarelo-claro ao alaranjado. A floração em Portugal ocorre, normalmente, de março a junho .
O fruto, denominado em Portugal por Figo-da-Índia, figo-de-pita ou tabaibo (ilha da Madeira), e a sua cor é originalmente verde, evoluindo com a maturação, sendo que existem variedades com coloração branco-esverdeada, amarelada, alaranjada ou arroxeada, sendo a polpa de igual coloração. A polpa é gelatinosa e doce e contém muitas sementes de tegumento duro. O fruto amadurece cerca de 110 a 120 dias após a floração, e o seu peso final pode variar entre 80 e 200 g.
A cultura intensiva emergiu em Portugal, com a instalação de jovens agricultores, em resposta à crise económica e de emprego após 2008. É nas regiões do interior, de baixa densidade demográfica e com problemas de debilidade económica, que esta cultura, à semelhança de outros recursos silvestres emergentes, pode contribuir de forma significativa e sustentável para o desenvolvimento local das referidas regiões.
A Figueira-da-Índia, pela sua grande rusticidade, planta de regiões áridas e semiáridas, tem capacidade para vegetar e produzir em condições muito adversas. Para além disso, existe um elevado interesse nesta cultura, especialmente pela capacidade produtiva e qualitativa, quer de frutos, quer de cladódios, que são utilizados para diversos fins industriais (agroalimentar, cosmética, farmacêutica, aditivos naturais, energia e construção). No Alentejo, estão reunidas as condições ideais para a plantação de figueiras-da-índia, designadamente a boa exposição solar e boa drenagem, condições propícias para a produção de frutos com maior qualidade.
Figo-da-Índia
A Figueira-da-Índia foi trazida da América para a Europa na época dos descobrimentos marítimos e desde então foi-se expandindo pelo país, tendo-se adaptado onde as condições climáticas lhe foram favoráveis. Em Portugal, foi no Alentejo e Algarve onde as populações rurais lhe deram maior aproveitamento, nomeadamente através do consumo dos frutos para alimentação humana e animal e a sua utilização como sebes vivas para delimitar propriedades.
A Figueira-da-Índia (Opuntia ficus-indica (L.) Mill), pertencente à família das Cactaceas, é uma planta arbustiva ou arbórea que pode atingir até 5 metros de altura. O sistema radicular é carnudo, superficial, muito ramificado, e desenvolve-se na horizontal podendo espalhar-se lateralmente até 10 a 15 metros da base da planta.
As folhas são cilíndricas, rudimentares e efémeras e desenvolvem-se nas aréolas dos caules que são meristemas rodeados de tufos de pequenas cerdas em forma de arpão (gloquídios) e espinhos finos.
Os caules (cladódios, cladófilos ou filocládios) são carnudos e apresentam características únicas de adaptação a ambientes desérticos, armazenando a água no período das chuvas.
Os cladódios podem ser espinhosos ou inermes e com o envelhecimento da planta, os de base lenhificam e formam uma estrutura idêntica a um tronco.
Os Guias Práticos das sete fileira da Estratégia de Eficiência Coletiva (EEC) PROVERE “Valorização d dos Recursos Silvestres doa Alentejo”, desenvolvidos pela Estrutura da Coordenação e Gestão (ECG), são o corolário do trabalho realizado ao longo dos últimos anos, em estreita colaboração com as vária entidades parceiras.
Pretende-se que os Guias agora disponibilizados sejam agregadores de estudos, informação e conhecimento produzido e de profundo interesse para a valorização económica dos Recursos Silvestres PROVERE, tornando-os acessíveis num único documento, a todos os agentes das sete fileiras, independentemente da sua escala de atuação ou dimensão.