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Medronho

medronho

O medronheiro (Arbutus unedo L.) é uma Ericácea autóctone portuguesa que per­tence ao género Arbutus, cujo fruto é de­nominado medronho. É um arbusto que pode atingir porte arbóreo, mas cuja altura não costuma exceder os 5 a 12 metros, pos­suindo uma copa densa e arredondada com folhas persistentes, que assumem uma coloração verde-escura se­melhante à do sobreiro e um brilho ceroso na face superior, com ramos que brotam do tronco a partir de 0,50 metros do solo e que são bastante espaçados entre si.

As flores do medronheiro apresentam cor branca ou levemente rosada, muito decorativas, sendo por isso considerada uma planta ornamen­tal.

O fruto é globoso, granuloso, verrugoso, de cor amarelada e, por fim, avermelhada quando maduro, sendo comestível e bastante saboroso.

A floração ocorre de outubro a janeiro, em si­multâneo com o amadurecimento e queda dos frutos do ano anterior.

A colheita do me­dronho, normalmente, decorre de setembro a dezembro, dependendo da região e das condições climáticas em cada ano.

A época de colheita de medronho para consumo em fresco deve ter início a partir do momento que atinge a cor amarela, enquanto a época de colheita de medronho para transforma­ção deve ter início quando o fruto está total­mente vermelho, o que obriga a muitas pas­sagens na mesma planta, tornando a colhei­ta de medronho uma operação dispendiosa.

Imagem_pormenor Medronho

O medronheiro é uma das plantas nativas mais representativas na bacia do Mediterrâ­neo, onde predomina com abundância em Portugal, Espanha, França, sul de Itália, sul da Grécia, e praticamente em todas as ilhas mediterrânicas.

Em Portugal, a espécie pode ser encontrada em todo o território, com especial dominância a sul do rio Tejo, onde surge es­pontaneamente na zona de serra no sub­-bosque de sobreirais e azinhais integrado em comunidades naturais ou seminaturais e constituindo povoamentos, puros espar­sos ou povoamentos mistos, onde tende a ser a espécie secundária.

Tradicionalmente, o medronho tem sido utilizado para produção de aguardente, ob­tida por fermentação alcoólica e destilação dos frutos ou do seu mosto.

Todavia, este fruto apresenta grande potencial de apro­veitamento e obtenção de produtos de ele­vado potencial comercial através de novas técnicas de conservação e transformação sob diferentes formas de produto no setor agroalimentar – vinagre, bagaço, fruto em fresco, fruto desidratado (muesli, snacks, bolachas e biscoitos), polpas (doces, ge­leias, chutney, sumos, néctares de fruta e preparados de fruta), confitados e gomas.

Para além do fruto, existe um aumento da procura de rama verde para arranjos florais, estando o seu uso como espécie ornamen­tal em expansão.

medronho

O medronheiro é uma das plantas nativas mais representativas na bacia do Mediterrâ­neo, onde predomina com abundância em Portugal, Espanha, França, sul de Itália, sul da Grécia, e praticamente em todas as ilhas mediterrânicas.

Em Portugal, a espécie pode ser encontrada em todo o território, com especial dominância a sul do rio Tejo, onde surge es­pontaneamente na zona de serra no sub­-bosque de sobreirais e azinhais integrado em comunidades naturais ou seminaturais e constituindo povoamentos, puros espar­sos ou povoamentos mistos, onde tende a ser a espécie secundária.

Tradicionalmente, o medronho tem sido utilizado para produção de aguardente, ob­tida por fermentação alcoólica e destilação dos frutos ou do seu mosto.

Todavia, este fruto apresenta grande potencial de apro­veitamento e obtenção de produtos de ele­vado potencial comercial através de novas técnicas de conservação e transformação sob diferentes formas de produto no setor agroalimentar – vinagre, bagaço, fruto em fresco, fruto desidratado (muesli, snacks, bolachas e biscoitos), polpas (doces, ge­leias, chutney, sumos, néctares de fruta e preparados de fruta), confitados e gomas.

Para além do fruto, existe um aumento da procura de rama verde para arranjos florais, estando o seu uso como espécie ornamen­tal em expansão.

Imagem_pormenor Medronho

Medronho

O medronheiro (Arbutus unedo L.) é uma Ericácea autóctone portuguesa que per­tence ao género Arbutus, cujo fruto é de­nominado medronho. É um arbusto que pode atingir porte arbóreo, mas cuja altura não costuma exceder os 5 a 12 metros, pos­suindo uma copa densa e arredondada com folhas persistentes, que assumem uma coloração verde-escura se­melhante à do sobreiro e um brilho ceroso na face superior, com ramos que brotam do tronco a partir de 0,50 metros do solo e que são bastante espaçados entre si.

As flores do medronheiro apresentam cor branca ou levemente rosada, muito decorativas, sendo por isso considerada uma planta ornamen­tal.

O fruto é globoso, granuloso, verrugoso, de cor amarelada e, por fim, avermelhada quando maduro, sendo comestível e bastante saboroso.

A floração ocorre de outubro a janeiro, em si­multâneo com o amadurecimento e queda dos frutos do ano anterior.

A colheita do me­dronho, normalmente, decorre de setembro a dezembro, dependendo da região e das condições climáticas em cada ano.

A época de colheita de medronho para consumo em fresco deve ter início a partir do momento que atinge a cor amarela, enquanto a época de colheita de medronho para transforma­ção deve ter início quando o fruto está total­mente vermelho, o que obriga a muitas pas­sagens na mesma planta, tornando a colhei­ta de medronho uma operação dispendiosa.

03.
Fileira Medronho

Os Guias Práticos das sete fileira da Estratégia de Eficiência Coletiva (EEC) PROVERE “Valorização d dos Recursos Silvestres doa Alentejo”, desenvolvidos pela Estrutura da Coordenação e Gestão (ECG), são o corolário do trabalho realizado ao longo dos últimos anos, em estreita colaboração com as vária entidades parceiras.
Pretende-se que os Guias agora disponibilizados sejam agregadores de estudos, informação e conhecimento produzido e de profundo interesse para a valorização económica dos Recursos Silvestres PROVERE, tornando-os acessíveis num único documento, a todos os agentes das sete fileiras, independentemente da sua escala de atuação ou dimensão.